Evangelândia.
Este texto foi escrito por minha tia Iolanda Fófano Campos. Sobre a história da Evangelândia, localidade situada em Tuiutinga, distrito de Guiricema, Minas Gerais, Brasil.
Iolanda, ou simplesmente Tia Landa, nasceu dia 07 de julho de 1934 e faleceu ontem, dia 30 de julho de 2017, pouco depois de completar 83 anos de vida. Estava internada e faleceu neste domingo por volta das 16:00 (quatro horas) da tarde.
Em 2015 ela me deu esta folha que só agora neste momento triste é que eu venho a digitar para lembrar um pouco de sua história.
O texto que ela me passou é:
Evangelândia.
No passado aqui não existia igreja evangélica. Os padres proibiam a leitura da Bíblia Sagrada.
Mas minha vó Stela era muito religiosa. Tinha muita dedicação pela leitura. Prestava muita atenção nas mensagens. Meu avô Pedro e minha vó Stela vieram da Itália casados, mas não conheciam a bíblia. Tinham muito mêdo quando ouvia falar que a pessoa era evangélica. Mas aqui tinha uma pequena casa onde os crentes dirigiam os cultos.
Em casa de Dª Maria Meireles. “Apilido” Dª Maria Benta. Um dia sua filha mais nova foi convidada para acistir o culto, pela sua amiga. Com muito pedido minha vó deixou sua filha Conceição ir com sua amiga. Quando chegaram lá sua filha Conceição ficou conhecendo o jovem Geraldo Lopes, que era o violonista do trabalho. Ali começou gostar um do outro. Mas minha vó já era viúva. E seu filho Júlio Fóffano não concordava de fazer o casamento. Por causa do jovem pertencer a igreja Metodista. Mas com muito gosto de sua filha concordaram de fazer o casamento só no civil. Minha vó tendo ficado viúva tinha muita preocupação com a família. Começou a perder o sono. Seu filho Júlio tendo ido à cidade comprou um livro, para minha vó ler, e assim o sono vinha mais rápido. O título do livro era: Novo Testamento. Mas minha vó não sabia que este livro era da bíblia.
Começou a ler pensando que fôsse para fazer testamento de seus béns para os filhos. Mas seu gênro Geraldo Lópes ficou doente com a “fébre amaréla”. Foram buscar minha vó para tratar de seu gênro.
Ela sabia tratar muito bem desta terrível doença. Geraldo e Conceição moravam com seus pais. Sr. José Lópes de Faria, ele tinha por costume dirigir os cultos domésticos pela manhã e a noite. Quando minha vó chegou ficaram muito feliz com a pessoa dela. Mas chegou a ora do culto.
Sr. José convidou-a para a sala, e disse para ela. A Srª não precisa de fazer nada. Era só ouvir o que a família ia apresentar. Minha vó começou a suar de molhar a roupa de tanto mêdo. Mas quando começaram a cantar o hino do Hinário Evangélico n° 156. Ela gostou muito da música. Porque ela cantava no coral lá na Itália. Sr. José fez a leitura no Novo Testamento. Ela conheceu a mensagem. Quando acabou o culto ela pergunto ao Sr. José que livro era aquele. Ele disse que era da bíblia. Então ela falou eu já estou lendo este livro. Mas não sabia que era da bíblia. Ele explicou para ela, que este livro é uma bênção. Quando ela voltou para sua casa, continuou a ler escondido de seu filho Júlio. Mas ele quiz saber porque minha vó estava escondendo para ler o livro. Ele também se enteressou para ler o livro. Mas temia de mêdo e foi perguntar ao padre Brechó, se ele podia ler este livro. O padre disse para ele que não lêsse este livro porque era do diábo. Mas Júlio não gostou da resposta do padre. Foi e comprou uma bíblia. Lendo com muita atenção viu que era inspirado por Deus. Que fazia na vida do homem uma transformação. Aceitou a palavra de Deus em seu coração. Procurou deixar os vícios do cigarra, e acertou sua vida com os vizinhos, que eram seus inimigos. Sendo Julio uma nova vida diante de Deus, teve muita paz em sua caminhada aqui neste mundo. E o pastor Viturino Gonsalves Dias, e o Sr José Lópes de Faria, fazia as visitas em sua residência explicando como transformar nossos corações. Júlio Fóffano com muita alegria em sua vida, abriu o trabalho em sua própria casa. Depois sonhou em fazer uma igreja. Onde o 2° pastor Alberto Fernandes Heiras, deu o nome de Evangelândia. Onde ali houve muitas conversões de almas ao Sr. Jesus. Júlio Fóffano recebeu em sua residencia o Consilho distrital com bispo Cesar e pastores até dos Estados Unidos, em torno de 80 pessoas. Teve também a inauguração da igreja, onde foi filmado a vida de Júlio Fóffano. O título do filme é:
A Conversão de Júlio Fóffano. No filme tem o batismo de minha vó, em 04-07-1.934.
Júlio Fóffano foi batisado em:
22-04-1.934.
Olga Pitta Fóffano em: 20-10-1.934.
Estes foram os 3 recebidos em 1° lugar aqui. Como menbros da igreja de Evangelândia.
Havia muitos trabalhos expeciais de serie de coferencia, com vários visitantes que alegravam e davam vida a este lugar. A igreja crescia em n° e éspiritualidade. Recebemos vários milagres atravéz das orações da igreja.
Dou graças a Deus por estar conservando as portas abertas até em nossos dias. Que o sr. Jesus possa sempre estar com as Mãos estendidas para todos nós. Ajudando-nos em nossa caminhada de fé. Neste campo verdeijante que o sr. Deus nos deu.
Tenho uma grande saudade do passado, daqueles tempos que não voltam mais. Principalmente do coral onde fiz parte na igreja, louvando a Deus com alegria de meu coração, organizado pelo pastor Aristides Cassemiro de Souza. Era realmente a vida deste lugar.
Julio Fóffano foi guardado por Deus várias vêzes pelo poder de Deus, para não ser morto pelos seus inimigos.
Porque ele precisava de cumprir sua missão de construir a igreja, e falar do evangelho a todos os que vinham em sua casa. Não perdia oportunidades. Gostava de ajudar aqueles que precisavam de ser socorridos.
Seus colonios eram todos amigos. O passado foi muito feliz aqui neste lugar. O amor reinava nos corações de todos. Não tinha ganância nem ódio um do outro. Era uma paz que nos alegrava.
Foi estas cenas que estou escrevendo que o evangelho trouxe para este lugar.
Bem que o sr. Deus possa trazer em nossos dias o que foi no passado.
A paz no Senhor.
Iolanda. 18.11.2.015
Texto digitado por mim, seu sobrinho Júlio Claudionor Fófano Júnior, digitado no dia 31 de julho de 2017. Pouco após o enterro de Tia Iolanda no cemitério de Guidoval.
Este texto foi escrito por minha tia Iolanda Fófano Campos. Sobre a história da Evangelândia, localidade situada em Tuiutinga, distrito de Guiricema, Minas Gerais, Brasil.
Iolanda, ou simplesmente Tia Landa, nasceu dia 07 de julho de 1934 e faleceu ontem, dia 30 de julho de 2017, pouco depois de completar 83 anos de vida. Estava internada e faleceu neste domingo por volta das 16:00 (quatro horas) da tarde.
Em 2015 ela me deu esta folha que só agora neste momento triste é que eu venho a digitar para lembrar um pouco de sua história.
O texto que ela me passou é:
Evangelândia.
No passado aqui não existia igreja evangélica. Os padres proibiam a leitura da Bíblia Sagrada.
Mas minha vó Stela era muito religiosa. Tinha muita dedicação pela leitura. Prestava muita atenção nas mensagens. Meu avô Pedro e minha vó Stela vieram da Itália casados, mas não conheciam a bíblia. Tinham muito mêdo quando ouvia falar que a pessoa era evangélica. Mas aqui tinha uma pequena casa onde os crentes dirigiam os cultos.
Em casa de Dª Maria Meireles. “Apilido” Dª Maria Benta. Um dia sua filha mais nova foi convidada para acistir o culto, pela sua amiga. Com muito pedido minha vó deixou sua filha Conceição ir com sua amiga. Quando chegaram lá sua filha Conceição ficou conhecendo o jovem Geraldo Lopes, que era o violonista do trabalho. Ali começou gostar um do outro. Mas minha vó já era viúva. E seu filho Júlio Fóffano não concordava de fazer o casamento. Por causa do jovem pertencer a igreja Metodista. Mas com muito gosto de sua filha concordaram de fazer o casamento só no civil. Minha vó tendo ficado viúva tinha muita preocupação com a família. Começou a perder o sono. Seu filho Júlio tendo ido à cidade comprou um livro, para minha vó ler, e assim o sono vinha mais rápido. O título do livro era: Novo Testamento. Mas minha vó não sabia que este livro era da bíblia.
Começou a ler pensando que fôsse para fazer testamento de seus béns para os filhos. Mas seu gênro Geraldo Lópes ficou doente com a “fébre amaréla”. Foram buscar minha vó para tratar de seu gênro.
Ela sabia tratar muito bem desta terrível doença. Geraldo e Conceição moravam com seus pais. Sr. José Lópes de Faria, ele tinha por costume dirigir os cultos domésticos pela manhã e a noite. Quando minha vó chegou ficaram muito feliz com a pessoa dela. Mas chegou a ora do culto.
Sr. José convidou-a para a sala, e disse para ela. A Srª não precisa de fazer nada. Era só ouvir o que a família ia apresentar. Minha vó começou a suar de molhar a roupa de tanto mêdo. Mas quando começaram a cantar o hino do Hinário Evangélico n° 156. Ela gostou muito da música. Porque ela cantava no coral lá na Itália. Sr. José fez a leitura no Novo Testamento. Ela conheceu a mensagem. Quando acabou o culto ela pergunto ao Sr. José que livro era aquele. Ele disse que era da bíblia. Então ela falou eu já estou lendo este livro. Mas não sabia que era da bíblia. Ele explicou para ela, que este livro é uma bênção. Quando ela voltou para sua casa, continuou a ler escondido de seu filho Júlio. Mas ele quiz saber porque minha vó estava escondendo para ler o livro. Ele também se enteressou para ler o livro. Mas temia de mêdo e foi perguntar ao padre Brechó, se ele podia ler este livro. O padre disse para ele que não lêsse este livro porque era do diábo. Mas Júlio não gostou da resposta do padre. Foi e comprou uma bíblia. Lendo com muita atenção viu que era inspirado por Deus. Que fazia na vida do homem uma transformação. Aceitou a palavra de Deus em seu coração. Procurou deixar os vícios do cigarra, e acertou sua vida com os vizinhos, que eram seus inimigos. Sendo Julio uma nova vida diante de Deus, teve muita paz em sua caminhada aqui neste mundo. E o pastor Viturino Gonsalves Dias, e o Sr José Lópes de Faria, fazia as visitas em sua residência explicando como transformar nossos corações. Júlio Fóffano com muita alegria em sua vida, abriu o trabalho em sua própria casa. Depois sonhou em fazer uma igreja. Onde o 2° pastor Alberto Fernandes Heiras, deu o nome de Evangelândia. Onde ali houve muitas conversões de almas ao Sr. Jesus. Júlio Fóffano recebeu em sua residencia o Consilho distrital com bispo Cesar e pastores até dos Estados Unidos, em torno de 80 pessoas. Teve também a inauguração da igreja, onde foi filmado a vida de Júlio Fóffano. O título do filme é:
A Conversão de Júlio Fóffano. No filme tem o batismo de minha vó, em 04-07-1.934.
Júlio Fóffano foi batisado em:
22-04-1.934.
Olga Pitta Fóffano em: 20-10-1.934.
Estes foram os 3 recebidos em 1° lugar aqui. Como menbros da igreja de Evangelândia.
Havia muitos trabalhos expeciais de serie de coferencia, com vários visitantes que alegravam e davam vida a este lugar. A igreja crescia em n° e éspiritualidade. Recebemos vários milagres atravéz das orações da igreja.
Dou graças a Deus por estar conservando as portas abertas até em nossos dias. Que o sr. Jesus possa sempre estar com as Mãos estendidas para todos nós. Ajudando-nos em nossa caminhada de fé. Neste campo verdeijante que o sr. Deus nos deu.
Tenho uma grande saudade do passado, daqueles tempos que não voltam mais. Principalmente do coral onde fiz parte na igreja, louvando a Deus com alegria de meu coração, organizado pelo pastor Aristides Cassemiro de Souza. Era realmente a vida deste lugar.
Julio Fóffano foi guardado por Deus várias vêzes pelo poder de Deus, para não ser morto pelos seus inimigos.
Porque ele precisava de cumprir sua missão de construir a igreja, e falar do evangelho a todos os que vinham em sua casa. Não perdia oportunidades. Gostava de ajudar aqueles que precisavam de ser socorridos.
Seus colonios eram todos amigos. O passado foi muito feliz aqui neste lugar. O amor reinava nos corações de todos. Não tinha ganância nem ódio um do outro. Era uma paz que nos alegrava.
Foi estas cenas que estou escrevendo que o evangelho trouxe para este lugar.
Bem que o sr. Deus possa trazer em nossos dias o que foi no passado.
A paz no Senhor.
Iolanda. 18.11.2.015
Texto digitado por mim, seu sobrinho Júlio Claudionor Fófano Júnior, digitado no dia 31 de julho de 2017. Pouco após o enterro de Tia Iolanda no cemitério de Guidoval.